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Tripofobia: Conheça tudo sobre o transtorno que causa Medo de Buracos

Tripofobia - Conheça o transtorno que causa o medo de buracos

Sumário

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Uma pessoa com tripofobia apresenta uma grande aversão que faz com que evite contato físico ou até mesmo visual com imagens ou objetos que possuam formato de buracos, agrupamentos geométricos ou padrões irregulares.

Ficou confuso? Gostaria de entender melhor?

Calma que irei explicar tudo sobre essa condição neste artigo.

IMPORTANTE: Não colocarei nenhuma foto ao longo desse artigo que possa gerar desconforto a uma pessoa tripofóbica.
Uma simples foto poderia gerar repulsa, o que impediria essa pessoa de acompanhar essa leitura.

Dito isso, vamos ao que interessa:

Você já conviveu com alguém que tinha uma fobia?

Seja ela de aranhas, agulhas, avião, altura, pessoas ou qualquer outra.

As fobias são categorizadas como transtornos de ansiedade e é fato que isso pode causar maus momentos, sensações ruins e limitação em quem os possui.

Falando de tripofobia, o medo ou aversão está diretamente relacionado a buracos, porém, não exatamente aqueles que costumamos ver em ruas não pavimentadas ou na fechadura, por exemplo.

A fobia de buracos se refere à repulsa que algumas pessoas possuem de um conjunto de buracos muito próximos, como os favos de mel em uma colmeia, por exemplo.

Você já viu uma semente de flor de lótus?

Com uma superfície repleta de furos, essa planta pode causar sérias reações em pessoas com tripofobia.

Mas por que isso acontece?

Nesse artigo, abordarei mais sobre esse tema, incluindo seus sintomas, causas e, é claro, uma forma muito eficiente de tratamento para essa condição.

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O que é tripofobia?

O termo tripofobia significa aversão a buracos, ou um conjunto deles, principalmente se forem formas irregulares.

Assim como as pessoas que possuem aracnofobia normalmente entram em pânico ao dar de cara com uma aranha, os tripofóbicos têm reações que variam entre pânico, nojo, repulsa ou aversão quando presenciam o interior aerado de um chocolate, por exemplo.

Pode parecer estranho, caso você não conheça esse medo ou não tenha contato com alguém que o possua.

Porém, a verdade é que as reações podem ser as mais diversas, desde leves até mais graves, como crises de ansiedade e ataques de pânico.

Fobia não reconhecida

Apesar de existir uma grande quantidade de pessoas que sofrem desse transtorno mundo afora, a tripofobia não é oficialmente reconhecida como tal.

Para ser uma fobia de forma oficial, ela precisa ser reconhecida pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-5), o que não aconteceu ainda.

Todavia, diversos estudos já comprovam a existência dessa doença que acaba atrapalhando o cotidiano de muitas pessoas, pois pode gerar reações adversas simplesmente por conta do contato visual com superfícies porosas.

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Qual a explicação para esse transtorno?

Desde que a aversão começou a ser detectada, muitos estudos foram realizados para entender o padrão comportamental, as atividades cerebrais e tentar identificar quais eram os fatores que levavam as pessoas a temer buracos.

Por fim, as principais conclusões obtidas com os estudos relatam que, ao visualizar uma colmeia, por exemplo, o tripofóbico acaba associando a cena ao perigo.

Para ser mais exato, é comum que o cérebro relacione o padrão de poros com a pele de animais peçonhentos, como as cobras, por exemplo. Logicamente, tudo isso acontece de forma inconsciente.

Para a pessoa que sofre com o transtorno, ficam apenas os sintomas, já que essa associação não passa exatamente pela sua linha principal de raciocínio.

Principais sintomas da tripofobia

Para detectar qualquer tipo de fobia, a pessoa a ser diagnosticada precisa ser exposta ao causador dos sentimentos de repulsa.

Com essa exposição, deve-se analisar o comportamento reativo.

Normalmente, quem possui tripofobia, ao presenciar qualquer superfície esburacada, pode apresentar:

  • Nojo;
  • Repulsa;
  • Mal-estar;
  • Enjoo;
  • Sudorese;
  • Arrepio;
  • Tremor.

Em casos mais graves, os sintomas podem ser ainda mais fortes, desencadeando possíveis ataques de pânico, choro ou crises de ansiedade.

Caso um tratamento não seja iniciado, o ideal é que a pessoa que sofre com esse transtorno psicológico não efetue qualquer tipo de contato visual ou físico com superfícies, objetos ou animais que tenham a característica que gere o gatilho.

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Tratamento para a tripofobia

Se você identificou essa aversão a buracos em si ou em alguém que você conhece, é importante iniciar um tratamento para evitar possíveis problemas, já que a fobia pode desencadear outras complicações.

Quando não tratamos o transtorno, ele pode evoluir para outros problemas psicológicos como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) ou o Transtorno Depressivo Maior.

Portanto, ao detectar a tripofobia, busque ajuda com um especialista e inicie o quanto antes um tratamento que seja eficiente, principalmente, com relação ao tempo.

A hipnoterapia como tratamento de tripofobia

Muitas pessoas acham que as fobias, medos e aversões, não possuem tratamento.

Mas a verdade é que elas possuem sim, já que se tratam de padrões de atividade cerebral que podem ser trabalhados.

A hipnoterapia é uma excelente opção de tratamento.

Dessa forma, aplicamos ferramentas terapêuticas que são capazes de reduzir ou até mesmo cessar os sintomas fisiológicos, além de trabalhar qualquer questão psicológica e emocional envolvida.

E a utilização da hipnose clínica potencializa o tratamento, principalmente no que diz respeito ao tempo e quantidade de sessões.

Com apenas algumas sessões de hipnose, a pessoa que sofre de tripofobia poderá modificar as reações do cérebro ao visualizarem as superfícies repletas de buracos e passarem a não se preocupar mais com o problema.

Se deseja saber mais como a hipnoterapia pode ajudar com esse tipo de transtorno, ou qualquer outro tipo de fobia, entre em contato comigo:

Caso prefira, pode me enviar uma mensagem utilizando o formulário de contato neste link, que retornarei seu contato o mais breve possível.

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Quando é o momento de procurar ajuda?

O objetivo desse artigo não é oferecer diagnóstico.

Ou seja, para ter um diagnóstico especializado é fundamental a consulta com um psiquiatra.

Porém, não necessariamente precisamos de um diagnóstico específico para que possamos procurar ajuda especializada para tratar algum desconforto, ou algo que esteja comprometendo a nossa qualidade de vida e bem-estar.

Portanto, se você se identifica com os sintomas e causas, ou conhece alguém que sofre com isso, avalie:

  • Essa situação está me gerando desconforto constante?
  • Estou sofrendo intensamente com esse quadro?
  • Existe algo que está limitando de alguma forma a minha vida?
  • A minha qualidade de vida e bem-estar estão comprometidos de alguma forma?

Então, se alguma dessas perguntas o fez refletir, pode ser importante buscar alguma ajuda para lidar com a situação.

Conclusão

Como todo medo, a tripofobia gera diversas reações desagradáveis nas pessoas que possuem tal transtorno.

Dessa forma, é importante a identificação e tratamento o mais cedo possível.

Afinal, quanto mais tempo a pessoa convive com o desconforto, maiores as chances de agravamento do quadro.

Além de causar sintomas como crise de pânico, crise de ansiedade, entre outros, ela ainda pode evoluir para quadros de transtornos psicológicos mais graves.

Busque auxílio especializado e realize um tratamento, como a terapia com hipnose clínica.

Pode ser o caminho mais rápido e eficiente para a libertação desse problema e para uma maior qualidade de vida.

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Autor:
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André Alves
André Alves é Coach Pessoal e Hipnoterapeuta. Possui 5 certificações pela Sociedade Brasileira de Coaching: Personal & Professional Coaching; Coach de Forças de Caráter; Coach em Psicologia Positiva Aplicada; Coaching Baseado em Evidências. E além do coaching, possui diversas certificações relacionadas à hipnose, hipnoterapia, PNL e Neurociência: Hipnose clássica pelo Instituto Porta da Mente; Hipnose clínica pelo Instituto Lucas Naves; Hipnose transformacional pelo Instituto Romanni; PNL Pratictioner pelo Instituto Tera; Neurociência para Terapeutas e Hipnólogos pelo Instituto Lucas Kane; "Tenho como missão desenvolver alta performance em meus clientes, promovendo o seu autoconhecimento, ressignificando crenças, traumas e fobias, gerando um planejamento para que se torne um realizador e possa buscar seus principais objetivos e ter a vida que deseja, sempre respeitando a ética, honestidade e a autonomia individual".