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Fobia: O que é uma fobia e como pode ser tratada

Fobia - O que é uma fobia e como pode ser tratada

Sumário

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Um medo intenso, desproporcional aos riscos, muitas vezes até irracional, ansiedade, é o que a fobia costuma causar.

  • Mas por que esse medo acontece?
  • Quais os sintomas da fobia?
  • Como proceder diante desses sintomas?
  • Como tratar uma fobia?

Vou tirar essa e muitas outras dúvidas neste artigo. Portanto, fique comigo até o final e saiba tudo sobre esse transtorno.

IMPORTANTE: Não colocarei nenhuma foto ao longo desse artigo que possa gerar desconforto a uma pessoa com fobia.
Uma simples foto poderia gerar repulsa, o que impediria essa pessoa de acompanhar essa leitura.

O que é uma fobia?

A fobia é um transtorno de ansiedade, caracterizada por um medo excessivo e descontrolado.

Ou seja, é algo que vai além de um medo comum.

Uma pessoa que tem fobia sente um medo intenso de algum determinado objeto ou situação, mesmo quando não representa nenhum risco.

Além disso, uma fobia costuma impactar negativamente a qualidade de vida da pessoa.

O simples fato de ver uma foto do elemento fóbico, ou até mesmo por pensar na situação, pode desencadear um quadro de ansiedade.

Por se tratar de um transtorno de ansiedade, é importante controlar a fobia para que ela não evolua para um quadro mais grave.

Dependendo da intensidade e frequência, ela pode causar até mesmo depressão e síndrome do pânico.

Portanto, saber a diferença entre uma fobia patológica e um medo comum é importante para direcionar um bom tratamento.

Qual a diferença entre medo e fobia?

Quando estamos diante de algo que represente perigo, é normal sentirmos medo e ansiedade.

Aliás, isso funciona como proteção à nossa vida.

O problema é quando esse medo é desproporcional ao risco envolvido.

Ou seja, quando a situação não oferece nenhum risco real e mesmo assim o medo em excesso existe, estamos diante de um possível quadro de fobia.

Normalmente acontecem reações fisiológicas de muita ansiedade e a pessoa chega até a perder o controle de si, “congelando” ou tendo reações exageradas diante da situação.

Abaixo vou comentar alguns exemplos dessa diferença:

  • Sentir medo quando estamos diante de uma cobra é normal e até importante. Mas sentir os mesmos sintomas quando está apenas vendo uma foto ou imagem de cobra, não.
  • Perder o controle de si diante de uma barata ou outro inseto inofensivo também caracteriza uma fobia.
  • Desencadear um quadro de ansiedade e pânico ao estar em lugares fechados, ou diante de outras pessoas também pode ser fobias.

Portanto, uma fobia faz a pessoa acreditar que existe um perigo onde não tem, e faz com que ela tenha reações descontroladas de pavor e pânico.

Quais os principais sintomas de uma fobia?

Como eu já disse anteriormente, por se tratar de um transtorno de ansiedade, os sintomas se aplicam também às fobias.

Dentre os sintomas mais comuns, podemos citar:

  • Palidez;
  • Suor excessivo;
  • Aceleração cardíaca;
  • Respiração acelerada;
  • Dificuldade de respirar;
  • Tremores nas mãos e pés;
  • Dificuldade de sair do lugar (congelamento);
  • Dores no peito, barriga e/ou estômago;
  • Medo descontrolado;
  • Ansiedade em excesso;
  • Ataque de pânico.

Muitas vezes, pode desconhecerem o que são fobias, as pessoas acabam deixando o transtorno passar despercebido.

Mas dependendo da intensidade e frequência dos casos, a tendência é que ocorra o agravamento do quadro.

Portanto é importante estar atento a esses sintomas e em quais situações eles são desencadeados para que possa ser tratado.

Muitas vezes eles podem impactar negativamente na vida pessoal, social e profissional. Além disso, buscar alternativas eficazes para superar esse transtorno é essencial para uma melhor qualidade de vida.

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O que acontece no corpo durante a fobia?

Quando estamos diante de um elemento que nos causa fobia, um mecanismo de nosso corpo que chamamos popularmente de sistema de “luta, fuga ou congelamento” dispara os sintomas de forma automática.

Portanto, antes mesmo de racionalizar, esse sistema dispara e ocorre a liberação de hormônios e outras reações fisiológicas, como se o nosso corpo estivesse se preparando para nos proteger.

Mas no caso da fobia, essa reação é descontrolada e acontece quando não precisamos realmente dessa “proteção”.

E então isso gera todo o incômodo e tira a nossa capacidade de uma reação favorável diante da situação.

Vou falar sobre o tratamento da fobia mais adiante, mas é importante entender que a forma de resolver esse transtorno envolve um tipo de “treinamento” para que o corpo possa reagir de forma mais adequada, mesmo diante do elemento fóbico.

Quais são as fobias mais comuns?

Existem diversos tipos de estímulos que podem gerar a fobia.

A Associação Americana de Psiquiatria descreve várias das fobias mais comuns no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5).

Mas como muitas pessoas não procura tratamento, muitos casos não são relatados. Portanto, não são listados.

Então aqui irei falar sobre as fobias mais comuns entre a população.

Agorafobia

A agorafobia é um tipo de fobia onde a pessoa sente medo de lugares ou situações que possam causar pânico.

Ou seja, ela evita permanecer em lugares abertos ou fechados, transportes públicos, filas, multidões.

A pessoa pode até mesmo deixar de sair de casa sozinho, com medo de acontecer um ataque de pânico.

Em situações como essas, a pessoa sente muita ansiedade, pânico ou incapacidade de se controlar.

Portanto, esse tipo de fobia impacta fortemente as relações sociais.

Fobia social

Outra fobia muito comum e que também impacta os relacionamentos sociais é a fobia social.

Também conhecida como transtorno de ansiedade social, é um medo exagerado de interagir com outras pessoas.

Esse transtorno faz com que a pessoa fique ansiosa quando está em locais públicos, locais cheios de pessoa, em apresentações ou entrevistas de emprego.

Até mesmo comer em locais públicos pode ser um grande desafio.

As causas da fobia social podem ser diversas, mas normalmente acontecem em pessoas que sofreram bulliyng ou outras experiências traumatizantes.

Normalmente essas pessoas também se sentem inferiores, têm baixa autoestima, sentem medo de serem agredidas ou passarem vergonha.

Portanto, esse tipo de fobia pode levar até mesmo à depressão.

Fobias específicas

A lista de fobias específicas é enorme. Mas de acordo com o DSM, elas geralmente se enquadram em cinco categorias gerais.

As categorias são medos relacionados a:

  • Animais (cachorros, aranhas, lagartixas, outros insetos);
  • Natureza (água, altura, escuridão, trovões);
  • Problemas médicos (sangue, injeções, fraturas, quedas);
  • Situações específicas (voar, elevador, dirigir);
  • Outros (falta de ar, barulho, afogamento);

Portanto, com essas categorias a lista abrange um número enorme de possibilidades de fobias.

Mas as fobias mais comuns são as citadas abaixo:

  • Acrofobia: Medo de alturas;
  • Aerofobia: Medo de voar;
  • Amaxofobia: Medo de dirigir;
  • Aracnofobia: Medo de aranhas;
  • Astrofobia: Medo de trovões e relâmpagos;
  • Autofobia: Medo de ficar sozinho;
  • Claustrofobia: Medo de lugares fechados ou lotados;
  • Demofobia: medo de multidões;
  • Hemofobia: Medo de sangue;
  • Hidrofobia: Medo de água;
  • Ofidiofobia: Medo de cobras;
  • Pluviofobia: medo de chuva;
  • Tripofobia: Medo de buracos ou padrões geométricos;
  • Zoofobia: Medo de animais.

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Como tratar uma fobia?

Apesar de muita gente não buscar tratamento para a fobia, ela é fundamental para garantir qualidade de vida e, principalmente, para não evoluir para quadros mais agravados de transtornos.

Afinal, quanto mais a pessoa tem contato com o elemento fóbico e “foge”, maior é a tendência de agravamento do caso.

Portanto, o quanto antes buscar por um tratamento eficiente, mais rápido e melhor pode ser o seu resultado.

O tratamento mais eficaz para fobias é através da terapia de exposição.

De uma forma segura e controlada, o terapeuta conduz a pessoa a exposições graduais, juntamente com exercícios de relaxamento.

A hipnose clínica é uma excelente ferramenta para tratar casos de fobia, onde em poucas sessões já se observa uma melhora significativa no quadro.

Ou seja, em hipnose é possível conduzir a pessoa às exposições graduais, em um ambiente totalmente controlado e seguro.

Portanto, torna possível a dessensibilização dos sintomas, “treinando” o corpo a não reagir de forma exagerada diante do elemento.

Se você quiser saber mais sobre o tratamento através da hipnose clínica, entre em contato comigo através do botão abaixo, ou então utilize o formulário de contato neste link.

Além da terapia, em tratamentos de casos mais graves ou que precisam de um alívio imediato, pode ser necessária a utilização de remédios para controle da ansiedade.

Mas é importante lembrar que as únicas pessoas que são capacitadas a prescreverem remédios desse tipo são médicos psiquiatras.

VEJA MAIS: Tratamento de fobias com hipnoterapia

Conclusão

Agora você já sabe a diferença entre a fobia e um medo comum.

Já viu quais os sintomas e quais os tipos de fobias mais comuns.

Além disso, falamos também sobre o tratamento desse transtorno e sua importância.

Portanto, se você tem uma fobia que atrapalha sua qualidade de vida, seja ela muito intensa ou muito frequente, procure ajuda.

E caso queira conhecer a terapia com hipnose, entre em contato que será um prazer tirar suas dúvidas e te ajudar.

Me conte o que achou do artigo utilizando os comentários abaixo.

E caso ainda tenha dúvidas relacionadas a fobias, comente também para que eu possa respondê-las.

Se este artigo fez sentido e te ajudou a entender o que são fobias, compartilhe para que possa ajudar mais pessoas.

Vou ficando por aqui.

Um grande abraço e até o próximo post.

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Autor:
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André Alves
André Alves é Coach Pessoal e Hipnoterapeuta. Possui 5 certificações pela Sociedade Brasileira de Coaching: Personal & Professional Coaching; Coach de Forças de Caráter; Coach em Psicologia Positiva Aplicada; Coaching Baseado em Evidências. E além do coaching, possui diversas certificações relacionadas à hipnose, hipnoterapia, PNL e Neurociência: Hipnose clássica pelo Instituto Porta da Mente; Hipnose clínica pelo Instituto Lucas Naves; Hipnose transformacional pelo Instituto Romanni; PNL Pratictioner pelo Instituto Tera; Neurociência para Terapeutas e Hipnólogos pelo Instituto Lucas Kane; "Tenho como missão desenvolver alta performance em meus clientes, promovendo o seu autoconhecimento, ressignificando crenças, traumas e fobias, gerando um planejamento para que se torne um realizador e possa buscar seus principais objetivos e ter a vida que deseja, sempre respeitando a ética, honestidade e a autonomia individual".